Esta espécie pertence à Ordem Passeriformes.

Esta insectívora diminuta é uma das mais comuns invernantes em Portugal,observando-se em praticamente todos os habitats, tal é o seu ecletismo.

Estatuto de ameaça em Portugal:
Pouco preocupante

Taxonomia

Ordem: Passeriformes
Família: Phylloscopidae
Género: Phylloscopus
Espécie: Phylloscopus collybita (Vieillot, 1817)
Subespécies: 6

A grande maioria das aves que ocorrem no país pertence à subespécie nominal. É possível que ocorram também indivíduos das subespécies P. c. tristis e P. c. abietinus, mas o estatuto destas duas subespécies em Portugal não é muito claro.

Identificação

Esta espécie apresenta algumas pequenas variações nas tonalidades de plumagem para plumagem, mas no geral o seu aspecto é rechonchudo e pequeno, o dorso é cinzento-esverdeado, as asas escuras, as partes inferiores pálidas, e uma lista supraciliar ténue. As patas escuras e o bico pálido, curto e fino completam as características a reter da felosa-comum.

Sons

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Abundância e Calendário

A felosa-comum é abundante durante o Inverno, sendo contudo rara durante a Primavera e o Verão. Assim, a melhor época de observação gira em torno do período entre Novembro e Março. Distribui-se de norte a sul, sendo relativamente mais comum nas terras baixas.

Mapas

Onde Observar

É uma espécie comum numa grande variedade de habitats, sendo particularmente fácil de detectar em parques e jardins urbanos.

 

Entre Douro e Minho – invernante comum em locais como o pinhal do Camarido e o caniçal do Coura (estuário do Minho), assim como na serra do Gerês, em Guimarães e no Parque da Cidade, no Porto.

 

Trás-os-Montes – comum durante o Inverno em locais como as serras de Montesinho e da Coroa, Miranda do Douro, serra do Larouco e a vertente transmontana da serra do Gerês. Na serra da Nogueira foi já detectada a reprodução num passado recente.

 

Litoral centro – trata-se de uma espécie abundante em locais como a lagoa de Óbidos e o pinhal de Mira. Ocorre também na ria de Aveiro, em São Jacinto, nas lagoas de Quiaios, no estuário do Mondego, no paul da Madriz, no pinhal de Leiria e no paul de Tornada.

 

Beira interior – comum em parques e jardins de algumas cidades, como Castelo Branco e Viseu, assim como no Tejo Internacional, na albufeira de Vilar, na zona do Sabugal e emVilar Formoso. Durante a época reprodutora tem sido observada na serra da Estrela.

 

Lisboa e vale do Tejo – durante o Inverno, é bastante frequente em parques e jardins de Lisboa, assim como no estuário do Tejo (é frequente na ribeira das Enguias e também aparece no vizinho paul da Barroca e na Mata da Machada); ocorre nas serras de Sintra e da Arrábida, podendo ser vista também com regularidade na lagoa de Albufeira e no cabo Espichel.

 

Alentejo – invernante comum nesta região, podendo ser observada em Castelo de Vide, Arraiolos, no estuário do Sado e na ribeira do Divor. Pode também ser encontrada na lagoa de Santo André, onde é comum.

 

Algarve – invernante comum junto ao litoral, nomeadamente na lagoa dos Salgados, na Quinta do Lago, em Vilamoura e na ria de Alvor, assim como nas zonas interiores nomeadamente nas serras do Caldeirão e de Monchique. Na passagem migratória é comum no cabo de São Vicente.

Ligações externas