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Franga-d'agua-grande
Porzana porzana
É uma das aves mais difíceis de observar, existindo pouco mais que um punhado de
observações em Portugal.
Onde observar
A maioria das observações conhecidas foi efectuada na metade sul do
território, onde a espécie deverá ser mais frequente.
 | | Litoral Centro – já foi observada nos pauis do Baixo Mondego.
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 | | Lisboa e Vale do Tejo – os melhores locais deverão situar-se em zonas |
| | onde existem mais registos documentados, como é o caso do estuário do Tejo e dos pauis de Rilvas, Secorio e Boquilobo.
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Identificação
A difícil detecção deriva dos seus hábitos, quer pelo mimetismo apresentado por
esta pequena ave aquática. De entre as frangas-d’água que ocorrem na Europa,
esta é a maior e mais malhada. Possui bico robusto e avermelhado, mas mais curto
que o frango-d’água, dorso com pintas escuras e peito e abdómen com pintas
esbranquiçadas. A cauda, quando levantada, mostra as penas infra-caudais pálidas.
As patas são esverdeadas.
Abundância e calendário
Trata-se de uma espécie rara e de distribuição muito localizada, associada a
arrozais, várzeas de vegetação desenvolvida e lagoas com vegetação palustre.
Provavelmente é mais frequente nas passagens migratórias que durante o Inverno,
sobretudo na época outonal entre Setembro e Novembro. Também existem
observações feitas na passagem primaveril, nomeadamente entre Fevereiro e Abril.
Clique na seta para ouvir o canto da franga-d'água-grande!
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Estatuto de conservação em Portugal:
Informação insuficiente
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