Esta espécie pertence à Ordem Passeriformes.

A visão de um pequeno bando de pequenas aves vermelhas às pintas brancas, que não figura em muitos guias de campo, pode apanhar de surpresa qualquer observador.

Esta espécie pertence à Categoria C

Taxonomia

Ordem: Passeriformes
Família: Estrildidae
Género: Amandava
Espécie: Amandava amandava (Linnaeus, 1758)
Subespécies: 3

Identificação

Do mesmo tamanho que um bico-de-lacre, esta pequena ave exótica torna-se particularmente vistosa quando os machos envergam a plumagem de Verão, o que acontece geralmente a partir de Maio: tornam-se então vermelhos-escarlate com inúmeras manchas brancas nas asas escuras. O bico é vermelho. No Inverno assemelham-se às fêmeas, plumagem acastanhada, com o uropígio escarlate e mantendo o bico vermelho.

Abundância e Calendário

O bengali-vermelho foi introduzido em Espanha na década de 1980 e a partir daí expandiu-se para Portugal, particularmente ao longo do vale do Guadiana. No entanto, o facto de esta espécie já ter sido observada em diversas zonas húmidas do litoral leva a crer que tenha havido introduções independentes em mais de um local.De uma forma geral esta ave é pouco comum e ocorre em números reduzidos, excepto na região de Elvas, onde se pode considerar comum. Tal como as outras espécies introduzidas, pode ser observada durante todo o ano.

Mapas

Onde Observar

Esta pequena ave colorida ocorre quase sempre nas imediações de zonas húmidas com ampla vegetação emergente, o que dificulta a sua observação.

 

Lisboa e Vale do Tejo – a espécie observa-se por vezes no paul da Barroca, na zona de Coruche e na várzea de Loures, geralmente em números reduzidos; existem observações dispersas por outros locais do Ribatejo.

 

Alentejo – a região de Elvas, onde ocorrem as maiores concentrações, é sem dúvida o melhor local do país para observar o bengali-vermelho; outro local onde a sua presença já foi registada com alguma regularidade, embora em número muito mais reduzido, é o estuário do Sado.