Esta espécie pertence à Ordem Ordens.

O canto melodioso da toutinegra-de-barrete-preto é um dos sons mais característicos dos parques e jardins urbanos.

Estatuto de ameaça em Portugal:
Pouco preocupante

Identificação

Toutinegra com corpo acinzentado, mais escuro nas partes superiores. Como característica mais saliente apresenta um barrete conspícuo, preto nos machos e arruivado nas fêmeas, que permite ao observador identificar facilmente esta espécie.

Sons

Para ouvir a vocalização da toutinegra-de-barrete, clique na seta abaixo!

Abundância e Calendário

Comum nalgumas regiões, particularmente na metade norte do território. Tal como outras toutinegras, faz-se anunciar mais facilmente cantando, sendo mais fácil de observar durante a época dos ninhos, que decorre entre Março e Julho. Durante o Outono e o Inverno surge em grande número no sul do país, sendo então particularmente abundante em olivais.

Mapas

Apresentamos o mapa de distribuição da espécie (esquerda) e o mapa com os registos máximos por distrito, segundo o eBird (direita).

 

Onde Observar

Prefere galerias rípicolas, florestas mistas frondosas e parques e jardins urbanos. Nestes últimos habitats é relativamente fácil de detectar.

 

Entre Douro e Minho – comum em toda a região, é fácil de encontrar no estuário do Minho, nas lagoas de Bertiandos, na serra da Peneda. e no Corno de Bico.

 

Trás-os-Montes – distribui-se pelas principais serras da região, como as do Gerês, do Larouco, da Coroa e de Montesinho.

 

Litoral centro – comum no Baixo Mondego e nos jardins urbanos de Coimbra, bem como na ria de Aveiro e em Pombal. Ocorre igualmente junto à lagoa das Braças, no paul de Tornada e na serra de Aire.

 

Beira interior – é mais comum na Beira Alta, onde pode ser encontrada facilmente na serra da Estrela e na zona do Sabugal. Ocorre também junto à albufeira de Vilar. Na Beira Baixa tem uma distribuição mais localizada e observa-se mais facilmente em zonas abrigadas, por exemplo junto à albufeira da Marateca ou nas encostas arborizadas da serra da Gardunha.

 

Lisboa e vale do Tejo – observa-se na maioria dos jardins de Lisboa. Também é comum na serra de Sintra e no cabeço de Montachique. Outros locais onde ocorre habitualmente incluem: para norte do Tejo, a cidade de Tomar e a serra de Montejunto; para sul do Tejo, a Mata da Machada e a serra da Arrábida.

 

Alentejo – no norte da região é comum e pode ser vista facilmente em Castelo de Vide, Montargil e Elvas. Na parte sul é mais escassa, ocorrendo sobretudo ao longo das ribeiras, mas no Inverno é frequente nos olivais da zona de Moura.

 

Algarve – na Primavera é comum em Monchique, ao passo que no Outono e no Inverno se distribui também pela faixa costeira, ocorrendo por exemplo na ria de Alvor.

 

Alguns números

Apresenta-se aqui o número máximo de indivíduos observados em cada distrito ou região de Portugal, assim como o gráfico de frequência (fonte dos dados: ebird.org).

DOCUMENTOS

 Pandion-haliaetus – Ficha da águia-pesqueira no Livro Vermelho dos Vertebrados